Dicas para lidar com a Síndrome do Pânico

A Síndrome do Pânico é um distúrbio de ansiedade que se caracteriza pelo aparecimento repentino de um medo extremo. Não existe nenhum motivo para esse súbito temor, ele é irracional, mas ainda assim afeta profundamente. Quem é acometido pelos ataques de pânico sente-se completamente indefeso a todo tipo de perigo. Os males da síndrome do pânico, porém, são tratáveis. É preciso buscar ajuda profissional para encontrar uma cura duradoura, seja na medicina tradicional ou com técnicas alternativas, mas as orientações a seguir podem ajudar no momento de uma crise.

Não tente brigar consigo mesmo

Não tenha raiva nem tente lutar contra o que está sentido. Aceite que não tem controle sobre esses sintomas, apenas compreenda o que está havendo, que você está no meio de um ataque de pânico. Lembre-se de que isso vai passar. Deixe que o medo passe por você, mas não se prenda a ele. Tentar lutar contra essa energia negativa vai dar a ela mais força contra você. Quando você aceita que não tem controle sobre o que está acontecendo, economiza suas energias para iniciar seu processo de cura.

Perdoe-se

No momento de uma crise, tente pensar no seu Eu espiritual e entre num diálogo consigo mesmo. Seu Eu espiritual deve pedir desculpas ao seu Eu humano por estar enfrentando essa situação e você pode perdoá-lo. A Síndrome do Pânico gera uma desconexão com a realidade, por isso um diálogo mental lhe ajuda a se manter centrado. O perdão restabelece a sua harmonia consigo mesmo e é um passo importante para a melhora.

Faça uma série de perguntas para si mesmo e responda-as 

Se for por escrito, é ainda melhor, pois você pode analisá-las posteriormente para entender melhor o que passou. No momento da crise, porém, não tente racionalizar, apenas deixe que sua mente exponha de forma livre o que está sentindo. Pergunte porque acha que está passando por isso, de onde vem essa dor, o que você tem a aprender com essa situação, o que o está assustando, se alguém ou você mesmo fez algo para incomodá-lo, o que está te atormentando no momento e que sentimentos negativos você guardou. Compreender esses caminhos mentais produz autoconhecimento que pode ajudá-lo em futuras crises.

Não se prenda apenas a si mesmo

A Síndrome do Pânico pode nos tornar extremamente autocentrados e trazer uma sensação de solidão profunda. Olhar além de nós mesmos - reparar que existem outras pessoas ao nosso redor, que sofrem, sorriem, querem nos ajudar ou precisam da nossa ajuda - pode nos tirar desse espaço mental que nos limita ao sofrimento imediato. Pense nos outros, tenha empatia com o que os outros vivem. Você pode fazer isso mantendo um diálogo interno, ou conversando com alguém, seja um terapeuta ou um amigo, ou fazendo uma oração para a divindade que te guia.

Lembre-se de que isso vai passar 

Nada é permanente nessa vida. Lembrar-se dessa verdade é essencial no momento do sofrimento. Isso também vai passar. Encontre força nessa impermanência: a crise de pânico vai passar e você terá uma vida completa além disso. Deixe que o tempo leve a dor e o medo embora de você e lhe traga forças para continuar.

Se você conhece alguém que sofre de Síndrome do Pânico, também pode fazer a sua parte para ajudar.

Não julgue

Não diga que a pessoa só está passando por isso porque é desocupado ou fraco. A Síndrome do Pânico é um distúrbio reconhecido que nada tem a ver com frescura. Compreenda e aceite que a pessoa está sofrendo.

Não aumente a sensação de desespero 

Tente conversar com a pessoa, peça para ela lhe explicar o que está sentido. Seja firme e compreensivo, mas não se apresse a levar a pessoa para o pronto socorro, por exemplo.

Não crie um estigma sobre a ajuda psicológica 

A pessoa que sofre de Síndrome do Pânico pode encontrar um importante auxílio com psicólogos ou terapeutas. Não diga para ela que esses profissionais são apenas para pessoas “loucas”.

Converse 

Deixe claro para a pessoa que você está lá para ouvi-la, apoiá-la e ajudá-la. Demonstre interesse sobre o que ela está sentindo, pergunte de quando em quando se está tudo bem ou o que se passa na mente dela. Identifique os sinais da crise e avise a pessoa quando ela entrar em uma. Para quem está sofrendo um ataque de pânico, a crise pode ser confundida com um ataque cardíaco ou outras doenças graves. O diálogo de uma pessoa calma pode ajudar nessa hora.


Artigo escrito por Ana Beatriz Monteiro da Equipe Horóscopo Virtual.

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