Purifique-se com o Ritual de Samhain

Das culturas antigas, uma que fascina pelo seu simbolismo e contato com a natureza é a cultura celta. Os celtas comemoravam a “roda do ano”, que eram datas festivas e sagradas durante as quatro estações do ano para celebrar o contato com a natureza. No outono eles comemoravam o ano novo celta, que se chama Samhain.

O Samhain marcava o auge do outono. Como todo fenômeno da natureza, o outono também tem o seu significado simbólico para o que acontece na alma de cada pessoa. Se no mundo exterior as folhas estão caindo, as árvores ficando secas e as noites ficando mais longas, assim também acontece no interior de cada pessoa. Por isso o outono era associado a um momento de desapego, de preparo para a introspecção do inverno. No hemisfério norte, onde os celtas viveram, essa celebração acontecia no dia 31 de outubro. Aqui, como vivemos no hemisfério sul, o outono acontece em outra época do ano, por isso o Samhain deve ser comemorado no dia 1o. de maio.

Como você já deve ter reparado, no hemisfério norte o dia 31 de outubro é quando se celebra o dia das bruxas. E não é à toa. Os celtas também diziam que a época do Samhain é quando o portal dos dois mundos está mais aberto e podemos ter mais facilidade para fazer contato com os nossos ancestrais e com os espíritos do outro mundo. Como era considerada uma celebração pagã, a data foi transformada no Dia das Bruxas.

Como era considerado o ano novo celta, eles faziam rituais durante o Samhain. Tanto para entrar em contato com os espíritos antigos e pedir conselhos, como para ter um momento de introspecção nessa ocasião em que a mente inconsciente está com um acesso mais fácil, ou para fazer escolhas para o novo ano que acontecia. A magia era utilizada nesse dia para captar a energia do momento e tornar tudo mais próximo da realidade.

Se você se interessa pela cultura celta, procure utilizar essa data (e outras da roda do ano) para se conectar com a energia da natureza. Acima de tudo, era o que os celtas faziam em seus rituais. Pois eles sabiam que o divino não morava em um templo de pedra, mas sim estava presente em cada lugar da natureza e dentro de cada pessoa.

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