Falar sobre doenças no Tarô é algo muito sério e um assunto traiçoeiro.
Na maioria das vezes, vemos algumas cartas que mostram sobre cura e recuperação, mas e quando existe realmente uma doença séria?
Bem, falo por mim, mas não respondo pelo procedimento de outros tarólogos. Eu sempre pedi em minhas meditações para que o Plano Espiritual não me mostrasse nem morte nem doença incurável. Claro que temos que levar em consideração que o estado mental da pessoa tem um efeito enorme sobre o restabelecimento da saúde, mas com base em discussões com outros tarólogos, por que nem sempre percebemos estes casos numa leitura?
Eu respondo com outra pergunta, que serve para uma reflexão:
Teria sido bom para essa pessoa saber o seu real estado? Que benefício eu estaria lhe trazendo com esta revelação?
Podemos dar ao cliente informações que o Tarô nos passa e, em alguns casos, existem motivos para aquilo que não é revelado para o tarólogo.
Quando falamos em revelação, temos que usar de extrema CAUTELA E COMPROMETIMENTO.
Para que serve o Tarô?
Já escrevi vários artigos sobre isso, mas o Tarô tem uma capacidade extraordinária para refletir quem você é e de conferir acesso imediato ao seu ‘eu’ mais profundo, um instrumento enriquecedor que auxilia no nosso crescimento psicológico, autoconhecimento e escolhas com relação ao futuro.
O Tarô, sem dúvida, é um espelho da alma. Ele também pode nos ajudar a desenvolver uma consciência interior, para que possamos entender razões por trás de uma situação ou nos dar uma direção quanto ao próximo passo em nossa jornada pessoal.
Ás vezes, é melhor ficar sem conhecer alguns dos misteriosos caminhos do Universo. Algumas coisas fazem parte do nosso destino e não podemos evitá-las.
Meu pai morreu de Alzheimer, e isso sempre me pareceu muito injusto, sendo ele uma das pessoas mais dóceis que conheci em minha vida.
Mas o Tarô, me disse alguma coisa? Horário? Data?
Não! Entretanto, eu me beneficiaria se soubesse de antemão? Creio que não!
Ele faleceu numa segunda feira, e um dia antes foi Dia dos Pais. Lembro que cheguei do hospital desolada, e chorando, elevei meus olhos aos céus e perguntei a Deus: Por quê? Por que um homem tão bom está sendo consumido por esta doença tão indigna? Na hora, ouvi uma palavra, que não sei se foi na minha cabeça ou audível: PURIFICAÇÃO.
Nesse momento, me veio a total clareza e compreensão. Como eu poderia questionar os desígnios de Deus? No dia seguinte, quando o telefone tocou, eu já sabia que meu pai havia partido.
Como tarólogos, não somos os arautos do caos, mas podemos ser um feixe de luz, para ajudar uma alma confusa a encontrar um rumo.
Confira também: